Em 31 de Março, numa tarde ensolarada, nos reunimos no Café Santo de Caso para o décimo quinto encontro de Skoobers de Porto Alegre.
Neste encontro, todos ganhamos um livro, além de vários marcadores, de presente. Dádiva do nosso amigo Bruno. Muito obrigado.
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Teve quem ganhasse um presente mais "especial" |
E, como a tarde estava gostosa, com sol e brisa leve, tinha gente (eu) com tanta preguiça, que mal conseguia segurar a própria cabeça com o pescoço. E teve quem confundisse esta modorra com ar de profunda meditação.Talvez, para ser intelectual, não seja preciso muito mais que um ar cansado, um cenho retorcido e um queixo para apoiar na mão. Nietzsche devia morrer de tédio mesmo.
Resolvemos, então, testar nossa sisudez. Quem é que consegue ficar mais parecido com o Nietzsche? Assim: olho no olho, encarando o outro, sem vergonha, sem piedade, sem preconceito, além do bem e do mal. Bom, ninguém se saiu muito bem na brincadeira. Acho que somos risonhos demais.
No final, como os encontros nunca acabam em volta da mesa, os membros remanescentes (depois de dividir uma porção de batatas numa lanchonete da Andradas) foram conferir o lançamento da 5ª Festipoa Literária, que contou com a presença de Martha Medeiros.
Naquele momento, Marina comentou um pouco sobre sua carreira e sobre algumas outras escritoras que conheceu. Em determinado momento, citou Clarice Lispector, que, como outras amigas suas, na época, pousava para fotos e apresentava-se sempre com ar sério, sisudo. Disse-se que a atitude era uma forma de lutar contra a ideia que se tinha, naquele meio intelectual predominantemente masculino, que as mulheres eram frívolas e banais, como também o que escreviam.
Marina também contou um pouco sobre a mulher no período da ditadura militar. Para os ditadores, mulheres condenadas ao tanque e ao berço, significava metade da população silenciada. Por esse motivo, formou-se, culturalmente, um modelo de mulher tão neutro, pudico e descaracterizado, que talvez ainda o estejamos cultuando.
Na despedida do evento, rolou uma tietagem.
E daí fomos para a Catedral Metropolitana. Não, não fomos para a missa. Fomos conferir uma apresentação da Orquestra Filarmônica da PUC, em comemoração à páscoa. Muito bonita. Mas teve gente que preferiu abrir o Assim Falava Zaratustra para ler. Talvez tenha sido só pela sensação de profanidade.
Sem mais para o momento, até o próximo.
João, tu é definitivamente o escritor oficial dos encontros do Skoob haha demais!
ResponderExcluirOlá, como faço para participar das reuniões? =]
ResponderExcluirOi Tuana!
ExcluirPara participar é simples. Basta vc guardar todos os códigos de barra dos podutos Procter&Gamble e enviar para... Haha
Brincadeira!!!
É só aparecer por lá no dia em que tivermos marcado um encontro.
Para saber os dias em que marcamos de nos encontrar, o ideal seria que você fizesse parte do nosso grupo no facebook. Mas, se você tiver perfil no skoob.com.br, entra na nossa comunidade, e fique atenta: http://www.skoob.com.br/grupo/1568
Ok, vou ficar atenta para não perder o próximo encontro. Obrigada.
ExcluirAdorei a iniciativa, ainda mais em se tratando da minha cidade natal haha *-*
ResponderExcluirAê tem post novo, dá uma comentada?
(e se ainda não segue, me siga vai *-*)
www.luliskd.blogspot.com
valeeu
Excelente, João! Tuas descrições são perfeitas! Desconheço quem abriu Zaratustra na Catedral! HAHAHHAHA! Abraço, meu amigo!
ResponderExcluirQue exagero, pessoal!
ResponderExcluirMas obrigado, de qualquer forma.